Nas últimas semanas, a Amazônia esteve no centro do debate no Brasil. O desmatamento continua a aumentar com uma rapidez alarmante, ameaçando a biodiversidade de um dos biomas mais importante do planeta. Mas como isso afeta nossas vidas?
As queimadas são responsáveis por liberar gás carbônico (CO2) e metano (CH4) na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global. Além disso, o desmatamento é responsável por aumentar o escoamento da água e, consequentemente, a descarga dos rios. As queimadas também contribuem para o aumento de casos de doenças respiratórias, já que afetam a qualidade do ar.
Ailton Krenak lançou em 2019 o livro “Ideias para adiar o fim do
mundo”. O autor é um líder indígena e aborda em seu livro a forma que os
homens brancos adotam para viver, abrindo mão da liberdade de estar em contato
e em harmonia com a natureza.
“A modernização jogou essa gente do campo e da floresta para viver em
favelas e em periferias, para virar mão de obra em centros urbanos. Essas
pessoas foram arrancadas de seus coletivos, de seus lugares de origem, e
jogadas nesse liquidificador chamado humanidade” diz Ailton Krenak.
Ele fala sobre a importância dos vínculos profundos que os indígenas têm
com a memória ancestral e com as referências de identidade, eles não se veem
separados da natureza, mas se sentem parte integrante dela. Por isso, as pedras,
as montanhas, as árvores, são tratados como pessoas, como sendo seus pais,
mães, filhos, parentes. Nessa troca de afeto com a natureza, eles recebem e dão
presentes entre si. Isso justifica o fato deles considerarem desrespeitoso que
as corporações entrem nos territórios indígenas para criar ambientes
artificiais, para “devorarem” a terra, as montanhas e os rios, deixando lixo no
local. Para ele, esse desrespeito é chamado de progresso pelos brancos.
Diz que os antepassados indígenas usaram a criatividade e a poesia para
resistir à barbaridade da civilização, à integração para entrar no “clube da
humanidade”. Com isso, conseguiram adiar o fim do mundo, com estratégias de
resistência continuada, e hoje sobrevivem 250 etnias com 150 línguas que vêm resistindo
ao tempo. São pessoas que continuam lutando para ter o direito de ser e de
viver de modo diferenciado. Essa é uma resistência ao processo de
homogeneização proposta pelo branco “civilizado”.
Fonte:https://www.revistacontinente.com.br/secoes/curtas/ideias-para-adiar-o-fim-do-mundo
I.Com base no texto acima, agora é sua vez de pensar
na importância da preservação da Floresta Amazônica e criar 5 ideias para
adiar o fim do mundo:
1:
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2:
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3:
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4:
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5:
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Saiba por que o lobo-guará está na nota de R$ 200:
A escolha do lobo-guará ocorreu após uma
consulta realizada em 2001, na qual os brasileiros podiam escolher animais
ameaçados de extinção para estampar novas cédulas. Nos dois primeiros lugares,
ficaram a tartaruga-marinha (colocada na nota de R$ 2, criada em 2001) e o
mico-leão (entrou na nota de R$ 20, lançada em 2002). O governo seguiu a ordem
e escolheu para a de R$ 200 o lobo-guará, que ficou em terceiro lugar na
votação. De acordo com o BC, a impressão das notas de R$ 200 busca atender uma
maior demanda por papel moeda, surgida entre a população durante a pandemia do
novo coronavírus.
Quando foi anunciada a notícia da nova nota, surgiram
versões fictícias da nota, incluindo até cachorro vira-lata na arte, circularam
na internet. Começou com um meme, mas a homenagem ao animal de estimação mais
querido do Brasil pode se tornar uma realidade, de certa forma. Uma petição
pedindo a troca foi criada pelo deputado federal Fred Costa (Patriota-MG) e já
possui mais de 70 mil assinaturas. "Não descartamos a relevância do
lobo-guará na história e na fauna brasileiras, porém o cachorro vira-lata está
mais relacionado ao cotidiano dos brasileiros e, além disso, é presente em
todas as regiões do país", diz o texto do abaixo-assinado.
"A inclusão do vira-lata caramelo na
cédula é incentivo não só para a adoção, mas também para o controle da
espécie", continua o texto ao justificar a mudança. No Instagram, o
deputado ressaltou que a cédula seria uma forma de lembrar da "importância
de respeitá-los, da adoção e contra os maus-tratos"
Atividade:
A cédula estampada destaca a importância de
algum animal no nosso país, pois é uma maneira de estar circulando entre as
pessoas e dar atenção para a imagem que está impressa.
Agora pense em um tema importante que deveria
ser destacado em uma cédula:
Por que é importante falarmos sobre esse
tema?
Que desenho você faria para ilustrar esse
tema e chamar atenção das pessoas?